segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Tempestade e bonança

Ninguém conhece o mar... As ondas enrolam-se em si mesmas, outras deslizam pela água. A raiva e o seu ódio era tanto que ele veio ter comigo. Será que me queria dizer algo? Umas ondas comiam as outras, era sempre o inicio de um novo ciclo... e eu pasmada a olhar. Só eu percebia o mar naquele instante! De repente, tive uma visão e comecei a pintar um quadro com os olhos. As nuvens deixaram escapar um raio e as gaivotas desde logo formaram uma trincheira, como se tratasse de uma guerra. Os meus sentimentos assumiram a forma de ondas e o vento soprou levando os meus pensamentos... e de repente, como se estivesse mergulhada numa piscina de leite ficou tudo branco e esqueci-me... o mar acalmou, o sol apareceu e o meu coração começou a bater devagar. Mas não te enganes! Qualquer dia o mar vai-se zangar e o vento vai-me dizer... nunca vou perceber a sua razão porque a paz apenas ondula no jazigo com a protecção de Deus e dos Anjos.

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