terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Minutos feitos por momentos

Perdi o que nunca tive, quando tive quem estava perdida era eu... feliz pela impulsiva lúxuria da alma estampada nos meus olhos. Embriegada na loucura da minha lucidez, sonhadora. Tumulto de uma suave facada, revitaliza-me! Mata-me para sentir que estou viva, que nascerei todos os dias feliz por ter conhecido o inferno. Entre o paraíso e o inferno a escolha é tua. Onde está a receita do néctar dos Deuses? Na seiva que corre no caule das plantas. Não sei se o destino existe ou serão meras coicidências. O importante é sentir as rédeas. Da luta nascem os vencedores. A sorte: é a begala dos enjeitados. A maledicência: a arma dos infelizes. A eternidade: minutos decompostos em segundos feitos por momentos milagrosos que a alma guarda na memória. A eternidade estancada é o alivio das recordações, areias movediças no deserto do imaginário, ameaça das lembranças. Por isso faço do passado eternidade e do futuro lembranças que já não me recordo.

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