domingo, 15 de novembro de 2009

Divagar

De tráz de uma nublina vejo cor, salpicos humidos faze-me frio. Era uma raio de sol, contudo, mais longe do que imaginava. Continuo a caminhar... vejo muita coisa. Criaturas ferozes que rugem, pavões com penas belissímas, abutres a degustar os restos mortais. Todos coabitam em harmonia num mundo que nem sei bem como lá fui parar. Estarei perdida? A sonhar? Será real? Um lubisomem passou por mim bastante pacífico por entre as árvores nuas com ramificações pontiagudas crivantes... e o nevoeiro a pairar por todo lado perturbando aminha visão. Não é selva, não é deserto, não é floresta, que terra é esta?

1 comentário:

  1. Uma preciosidade, um lírio da montanha fustigado pelo vento da solidão. Resiste, já que tão cedo aprendeste a resistir.Mas espera, também! A melancolia trágica e a "turbulência" barroca bem podem esperar.

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